sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Brasil Telecom, Provedores, e minha odisséia

Como cliente, acho que nunca conheci uma empresa tão cretina quanto a Brasil Telecom. Empresa de telefonia no Brasil é assim mesmo: uma merda.

Recentemente, minha internet parou de funcionar repentinamente. Quem fornece o sinal é a Brasil Telecom, enquanto que o provedor que eu uso é o ADSL Residencial.

Uso esse provedor por ser o mais barato que eu encontrei (R$20,00 por ano).
Acontece que isso não agrada a Brasil Telecom, que possui um provedor próprio, a Br Turbo, que me cobrava cerca de R$20,00 por mês. O que a BrT tenta fazer é empurrar o provedor deles para seus clientes a todo custo.

Como a Br Turbo estava (e ainda está) perdendo cada vez mais clientes, A Brasil Telecom resolveu apelar: começoua restringir o acesso a provedores mais baratos, alegando que os mesmos não estavam cumprindo normas contratuais. O que é óbviamente um subterfúfio para uma ação ilegal: restringir o acesso à esses provedores para buscar um monopólio.


Essa não é a primeira vez que isso ocorre. A ADSL Residencial já entrou com Ação Civil Público contra a BrT em vezes anteriores, e ganhou, obrigando a BrT a fornecer a liberar o sinal para os usuários deste provedor. Mas sempre que eles encontram uma nova brecha, uma nova possibilidade, eles resolvem sacanear.

Uma nova Ação Civil Pública gerou isso aqui:




Então obviamente eu liguei lá exigindo meu direito a um usuário e senha que não necessite de provedor. Forneceram.
Maaaaaaaaas: só funciona após dez dias!

Até lá, eu tenho que ligar todos os dias para o maldito 10314 e pedir uma senha diária. E claro, aguentar minutos (que parecem horas) extenuantes de músicas chatas e propagandas irritantes.

Semana que vem minha odisséia chega ao fim. Ao menos, assim espero.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Don Hertzfeldt - Rejected

Como eu não consigo pensar em nada para escrever aqui (as usual), vou postar esse vídeo totalmente non-sense e hilário: Rejected, de Don Hertzfeldt. O mesmo chegou a ser indicado para o Oscar de melhor curta de animação em 2001, além de receber outros prêmios

FOR THE LOVE OF GOD AND ALL THAT IS HOLY, MY ANUS IS BLEEDING!!!!!!!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Por que essa joça não anda

Muita gente acredita que, pelo fato de eu ser relativamente prolixo, eu deveria atualizar isso aqui com freqüência, que assunto não deveria me faltar, etc.

E na verdade assunto realmente não falta. Eu poderia falar sobre as idiotices proferidas pelo governador, ou poderia opinar sobre a perspectiva do etanol enquanto combustível, ou quem sabe falar sobre livros, álbuns ou filmes aleatórios. Na verdade, de vez em quando, eu até posso fazer isso. Contudo, não é essa a proposta desse blog.

Eu realmente gostaria de manter isso aqui como uma coisa meio sem noção, uma ilha de absurdez em meio a um oceano de bom-senso. Aí, quando você acha que eu já defini o padrão daquilo que vai ser a (i)lógica vigente nessa coisa, eu faço um post sobre alguma ninharia do cotidiano, como milhões de blogs fazem todos os dias.
Mas não é fácil deixar que o desatino existente nessa mente possa fluir em palavras entendíveis. Na imensa maioria dos casos o fluxo desalinhado de idéias fica preso nos recônditos da mente.

E agora, analisando esse post, eu percebo que ele é outra coisa comum: falar sobre o blog em si e das poucas atualizações do mesmo. Que coisinha mais corriqueira! Mas ao menos tá explicado por que isso aqui anda como burro empacado.

Aliás, ótimo ponto. Acho que vou concluir esse post elogiando os burros. Sim, os burros, esses incríveis animais, que empacam quando bem entendem, não se sujeitando ao comando dos homens. Homens esses que acreditam que o burro é tão estúpido que usam seu nome de maneira pejorativa para menosprezar outros homens de suposta inteligência inferior. Mal sabem os homens que o burro é o verdadeiro gênio, senhor de sua vontade, enquanto que o bípede pretensioso é o real tolo.

Não fiquem irritatos, portanto, quando lhe chamarem de burro. Ser chamado de burro é um verdadeiro elogio para um humano!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Só para 2007 não passar batido por aqui.

É, eu sei muito bem que eu não escrevi mais nada por aqui. É o resultado da preguiça, aliada à falta de tempo, aliada à ausência de idéias.

Mas não, eu não me esqueci disso aqui. E para mostrar isso, eu resolvi postar qualquer coisa aqui. O único post de 2007. Amazing!

Em meio a essa falta de assunto, vou só recapitular alguns eventos mais relevantes que me ocorreram neste ano.

Consegui ir ao primeiro show decente da minha vida: Blind Guardian, em Curitiba. Valeu totalmente a pena, e, apesar do Hansi não soltar a goela ao vivo, foi foda.

Também me envolvi com um projeto da Universidade, o Projeto Rondon. Um belo aprendizado, prestando auxílio à comunidade de uma cidade de baixo IDH, e colocando em prática um pouco daquilo que tive o privilégio de aprender até aqui.

Consegui participar, pela segunda vez (a 1ª foi em 2005) do Encontro Nacional da Valinor, o maior antro de true nerds do país. Bem, se não for o maior, ao menos é o melhor. E fui além: tornei-me membro da Equipe do site. E é ótimo você poder se envolver a fundo com algo que você gosta. Devo muito a todos os outros membros da Equipe pela oportunidade oferecida.

Ahn, o que mais? Ah sim, era para ser o ano em que eu me formaria em Administração. Mas não deu. Meu TCC foi reprovado de uma maneira que eu ainda julgo injusta, uma vez que 60% da turma também teve seu trabalho reprovado. Alguma coisa precisa ser revista na metodologia de ensino/avaliação do curso. E eu estou brigando até agora para que isso ocorra, tanto que agora no início de 2008 entrarei com o 3º recurso contra a decisão. Após o fracasso dos dois primeiros recursos (1º no colegiado do curso, depois no Centro de Ciências Sociais Aplicadas), agora o papo vai ser com a direção do Campus. Veremos no que dá.

Independentemente do resultado que eu teria no TCC, eu me botei em prestar vestibular para um novo curso: Economia. Recentemente saiu o resultado: aprovado em 7º lugar. Muito bom para quem sequer se dedicou a estudar. E isso significa que em 2008 eu continuarei com escassez de tempo, ainda mais que nesse ano que está acabando, já que terei que me deslocar todo dia para uma cidade vizinha (Toledo) para poder me dedicar ao novo curso (Administração era por aqui mesmo, daí a conclusão de que eu terei menos tempo).

Mais coisinhas: não consegui ler tantos livros quanto gostaria nesse ano (15 até o momento), nem vi muitos filmes. Uma pena.
Em compensação, descobri muita coisa nova na música, mas isso eu julgo normal. É um dos meus passatempos favoritos.

Na parte de amizades, eu me saí bem: consegui fazer muitas amizades novas (e boas) nesse ano. Muitas mesmo. Se você me conheceu nesse ano, sinta-se automaticamente incluído(a) nessa lista.

Não vou comentar nada sobre o trabalho, por que não houve nada de mais nele. E eu não encaro isso como algo bom.

Enfim, acho que o saldo de 2007 foi bem positivo. A para fechar um ano bom, nada como passar o reveillon na praia. Ainda mais por que faz tempo que eu não vejo o mar. Então dia 29 eu vou me mandar para o litoral paranaense e comemorar merecidamente o fim de 2007 e o início de 2008.

So, that's it. Boas festas para vocês, por que as minhas estão garantidas.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

A suprema arte de defecar silenciosamente

Apesar de parecer algo absurdo inicialmente falando, a arte de defecar silenciosamente é uma prática que é desenvolvida por diversas pessoas ao redor do globo, cada qual à sua maneira. É um caso singular, onde milhões de indivíduos acabaram por desenvolver uma mesma técnica sem, no entanto, compartilhar seus conhecimentos a respeito de tal técnica com outras pessoas. Cada indivíduo aprendeu sozinho a descomer de maneira taciturna, o que tornou esse método algo mundialmente usado pelos indivíduos da espécie humana.

Vamos colocar as coisas de maneira mais contextualizada, para ficar mais claro.
Sabe quando você está no banheiro do seu local de trabalho, precisando cagar, e você sabe que próximo à porta do banheiro está seu chefe? Ou então aquela sua colega de trabalho que você está planejando convidar para sair faz tempo? Então, aí chegamos ao ponto onde a dita técnica entrará em ação. Pois você está decidido a não fazer nenhum barulho estranho e alto durante o processo, afinal, você não quer "sujar" sua imagem com tais pessoas. Então você fará o máximo possível para que tudo ocorra de maneira sigilosa, sem alardes, para sair do banheiro com a cabeça erguida e sem remorsos por aquilo que já foi feito.

Vale então ressaltar alguns dos métodos que constituem essa técnica tão útil.

Primeiramente: ter calma. Afinal, se você for realizar tudo com pressa, você não conseguirá exercer o domínio completo de seu esfíncter, e praticamente com certeza algum barulho constrangedor irá escapar. Seja aquela famosa flatulência que anuncia a chegada da bosta incontestável, seja qualquer outro som advindo do processo de transição de ambiente pelo qual as fezes estão passando. Então o negócio é ter calma, fazer tudo devagar, que tudo sairá baixinho e tranqüilo.

Segundo: conhecer o design do vaso sanitário. É indispensável que se tenha conhecimento de onde você vai depositar seus excrementos. Afinal, quando o mesmo atingir seu destino, ele produzira algum som, inevitavelmente. Esta parte consiste então em evitar aquele alarmante som da matéria fecal colidindo contra a lâmina da água da privada. E isso é feito através do posicionamento estratégico da bunda de maneira que o caminho a ser realizado pelo cocô acabe exatamente nas paredes laterais do vaso, evitando qualquer som elevado, garantindo a furtividade do ato. Vale ressaltar que esse é um procedimento que envolve cálculos milimétricos e, eventualmente, uma boa dose de prática, até encontrar as posições mais adequadas.

Terceiro: limpando o fiofó. A conclusão do processo se dá nessa etapa, quando será necessário que o procedimento de limpeza anal não estrague toda a ação realizada até aqui. E novamente a palavra de ordem aqui é: calma. Desenrolar o papel lentamente, dobrá-lo sem espalhafato, e friccioná-lo suavemente, ainda que diversas vezes, são alguns processos que ajudam a garantir o sucesso do ato.

Quarto: detalhes finais. Sim, ainda há alguns detalhes que devem ser levados em conta para finalizar tudo com o máximo de eficácia. Entre esses detalhes, pode-se citar 1) Odorização: saber camuflar os vestígios aromáticos é imprescindível. E vale tudo aí, desde abusar dos aerossóis quando disponível, até riscar fósforos ou esperar mais tempo no recinto, cheirando tudo; 2) Limpeza: não é tão essencial, mas é bom que o local permaneça tão limpo quanto antes, ou mais limpo, se possível. Limpar vestígios do vaso com aquelas escovas específicas para essa ação, dar descargas a mais, não deixar que papéis sujos fiquem visíveis facilmente, etc.; 3) Aparência: não adianta você fazer isso tudo e depois sair do banheiro totalmente suado pelo esforço recém realizado. Se necessário, lave-se bem e seque-se por completo. E, claro, saia com ar triunfante e superior.

Após essa explicação a respeito dessa arte, acredito que tenha ficado mais claro no que ela consiste. Muito provavelmente por que você se identificou com alguns dos procedimentos e/ou situações citadas, e acabou percebendo que você também é um praticante desse tão renomado hábito.

Claro que faltou mencionar muita coisa, e você provavelmente possui todo um conjunto de ações que ajudam a incrementar o processo, assim como eu. Afinal, eu só mencionei as técnicas mais explícitas, já que o segredo pessoal é algo que ajuda essa arte a ser tão importante e refinada.

Agora, quando você estiver no banheiro e não tiver a necessidade de ser sigiloso, aproveite! Afinal, oportunidade assim não acontece sempre.